COMO EVITAR A EXCLUSÃO DO SIMPLES NACIONAL EM 2025 E ALTERNATIVAS PARA PROTEGER SUA EMPRESA
Eduarda Saldanha • 5 de outubro de 2024

Proteja sua empresa da exclusão do Simples Nacional, conheça as alternativas de como reduzir a carga fiscal com estratégias tributárias!


Você, empresário de micro ou pequena empresa, que recebeu a intimação do Termo de Exclusão do Simples Nacional para 2025 pode ser afetado drasticamente. A exclusão do Simples Nacional pode significar um aumento expressivo na carga tributária, afetando diretamente seu fluxo de caixa e colocando em risco o futuro do seu negócio. Mas calma! Sabemos o quanto é desafiador manter todas as obrigações fiscais em dia e, por isso, estamos aqui para te ajudar a entender como evitar essa exclusão e o que fazer caso ela seja inevitável.

 

O que é a Exclusão do Simples Nacional?

A exclusão do Simples Nacional ocorre quando a sua empresa não atende mais aos requisitos desse regime, como:

- Faturamento acima do limite: Se o faturamento da sua empresa ultrapassar R$ 4,8 milhões anuais, ela poderá ser excluída. Porém, nesse caso, é necessário realizar um planejamento tributário detalhado para identificar o melhor regime tributário com análise de benefícios fiscais e incentivos específicos para o setor.

- Dívidas tributárias não regularizadas: Débitos em aberto com a Receita Federal, Estados ou Municípios podem resultar na exclusão.

- Irregularidades no cadastro fiscal: Dados desatualizados ou incorretos podem prejudicar a permanência da sua empresa no Simples.

 

Quais os feitos da Exclusão do Simples Nacional?

A exclusão do Simples Nacional pode trazer consequências severas para o seu negócio, como:

- Aumento da carga tributária: Ao ser excluída do Simples, sua empresa será obrigada a adotar regimes como o Lucro Presumido ou Lucro Real, que têm alíquotas muito mais elevadas. Contudo, com um planejamento tributário bem executado, podemos reduzir esse impacto identificando regimes e incentivos fiscais aplicáveis ao seu setor.

- Complexidade fiscal: Com a exclusão, suas obrigações fiscais se tornam mais complexas, exigindo uma contabilidade mais robusta e detalhada, o que aumenta os custos operacionais.

- Desempenho financeiro comprometido: O aumento na carga tributária pode comprometer seriamente sua margem de lucro, reduzindo a capacidade de investimento e crescimento.

 

Como podemos ajudar você a evitar a exclusão?

Felizmente, existem medidas preventivas que podem ser adotadas para evitar que sua empresa seja excluída do Simples Nacional:

- Atenção ao faturamento: Acompanhar mensalmente o faturamento é essencial para garantir que ele não ultrapasse o limite permitido. Com uma boa gestão financeira, é possível identificar antecipadamente se você está próximo de ultrapassar o teto.

- Regularize seus débitos tributários: Se sua empresa possui dívidas em aberto, regularizá-las deve ser uma prioridade. A Receita Federal oferece parcelamentos, mas muitas vezes o valor de entrada exigido é alto (geralmente 20%), o que pode ser inviável. Nós podemos ajudar você a negociar um parcelamento com entrada de apenas 0,5%, facilitando o pagamento e mantendo sua empresa no Simples.

- Mantenha seu cadastro atualizado: Informações desatualizadas no cadastro da Receita Federal podem resultar em notificações e até mesmo na exclusão. Podemos auxiliar na atualização dos dados do seu CNPJ e garantir que tudo esteja em conformidade.

 

O que fazer se a exclusão for inevitável?

Se, mesmo com as medidas preventivas, a exclusão do Simples Nacional for inevitável, você não estará sozinho. Nossa equipe de especialistas pode ajudar a migrar sua empresa para o regime tributário mais vantajoso, seja o Lucro Presumido ou o Lucro Real. Vamos realizar um planejamento tributário completo, analisando todos os incentivos e benefícios fiscais disponíveis para o setor em que sua empresa atua, garantindo uma transição suave e que minimize os impactos financeiros.

 

Além disso, em alguns casos, é possível recorrer da exclusão, desde que os motivos alegados sejam improcedentes ou já tenham sido regularizados. Estamos prontos para analisar sua situação e recorrer, se for o caso, garantindo que sua empresa continue operando da forma mais eficiente possível.

 

Soluções de parcelamento personalizado

Sabemos que um dos maiores desafios para micro e pequenas empresas é lidar com dívidas tributárias. O parcelamento tradicional da Receita Federal exige uma entrada de 20% do valor total dos débitos – o que pode ser impossível para muitos empresários.

Nós oferecemos uma solução diferenciada: com entrada de apenas 0,5% dos débitos e condições facilitadas de pagamento, além de redução de multas e juros. Essa opção pode ser o alívio que sua empresa precisa para evitar a exclusão e manter as contas em dia.

 

A exclusão do Simples Nacional em 2025 pode ser uma realidade dura, mas não precisa ser uma sentença para o seu negócio. Com as medidas certas, como monitorar o faturamento, regularizar débitos e manter o cadastro fiscal atualizado, sua empresa pode continuar a usufruir dos benefícios desse regime.


Se você está preocupado com a exclusão ou já recebeu uma notificação, entre em contato conosco. Nossa equipe de especialistas está pronta para te ajudar a prevenir problemas e, se necessário, encontrar a melhor alternativa tributária para sua empresa.


 

Consulte um dos nossos especialistas em direito tributário para orientá-lo sobre a exclusão do Simples Nacional e assegure um futuro mais próspero para o seu negócio, entre em contato com a nossa equipe especializada pelo formulário abaixo. 

Por Eduarda Saldanha 8 de abril de 2025
Descubra como recuperar os valores retidos. Você presta serviços com cessão de mão de obra e percebe que a cada nota emitida, 11% do valor é retido para a Previdência Social? Essa retenção obrigatória é comum em contratos com empresas públicas e privadas — mas o que poucos sabem é que esses valores podem ser restituídos para o prestador. Neste artigo, vamos esclarecer quem tem direito, como funciona essa retenção e por que você pode estar deixando dinheiro parado na Receita Federal . O que é a retenção de 11% de INSS na nota fiscal? Sempre que uma empresa presta serviços com cessão de mão de obra — como limpeza, vigilância, segurança, conservação, construção civil, montagem industrial, entre outros — o contratante do serviço (tomador) é obrigado a reter 11% do valor bruto da nota fiscal a título de INSS , repassando esse valor diretamente à Receita Federal. Isso significa que, antes mesmo de você receber pelo serviço, parte do valor já foi subtraída e repassada ao governo . Essa retenção de INSS é definitiva? Não! Essa é a principal confusão. A retenção não é um imposto definitivo. Ela funciona como um adiantamento de tributo e pode ser compensada ou restituída posteriormente pelo prestador de serviço. O problema é que muitas empresas prestadoras não fazem o pedido de restituição ou compensação desses valores, o que representa perda de dinheiro que poderia retornar ao caixa da empresa. Quem pode ter direito à restituição do INSS retido? Você pode ter direito à restituição se: Prestou serviço com cessão de mão de obra (vigilância, limpeza, construção civil, etc.); Teve retenção de 11% de INSS na nota fiscal ; Recolheu a contribuição previdenciária própria normalmente no mês ; Ou não utilizou os valores retidos para abater a guia de GPS. Em outras palavras, se sua empresa recolheu o INSS como prestadora e ainda teve valores retidos pela tomadora , há alta chance de valores pagos a mais — e isso pode ser recuperado . Quanto posso recuperar? Depende da frequência e do volume de serviços prestados. Veja um exemplo prático: Valor bruto da nota fiscal: R$ 100.000 Retenção de 11%: R$ 11.000 Contribuição própria da empresa no mês: R$ 10.000 Se a empresa não compensou os R$ 11.000 retidos, pode ter deixado esse valor parado na Receita. Ao longo de um ano, isso pode chegar a dezenas de milhares de reais que poderiam estar no caixa da empresa. Por que poucas empresas fazem a recuperação? Os principais motivos são: Desconhecimento do direito à restituição; Falta de controle contábil detalhado; Dificuldade técnica para identificar os valores pagos a mais; Medo de cometer erros e ser autuado pela Receita Federal. É por isso que contar com um advogado tributarista e um contador especializado faz toda a diferença . Profissionais experientes conseguem identificar com segurança os créditos e solicitar a recuperação com respaldo jurídico. Posso recuperar valores de anos anteriores? Sim. O prazo para solicitar a restituição de INSS retido na fonte é de até 5 anos contados da data do pagamento indevido. Ou seja, mesmo que sua empresa tenha deixado de pedir a restituição nos últimos anos, ainda é possível reaver esses valores retroativamente. Conclusão: Você pode estar deixando dinheiro na mesa Se você presta serviços com cessão de mão de obra e vê 11% sendo descontado da sua nota fiscal todo mês, saiba que isso pode ser recuperado . Não se trata de benefício, isenção ou favor — é um direito seu. Empresas que entendem isso saem na frente: aumentam a saúde financeira, ganham fôlego no caixa e ainda corrigem falhas recorrentes na gestão tributária. Tem dúvida se sua empresa tem valores a recuperar? Fale com nossa equipe e descubra, sem compromisso, se você tem crédito para receber da Receita Federal. Às vezes, a diferença entre fechar no azul ou no vermelho está em um detalhe como esse. Consulte um dos nossos especialistas em direito tributário para orientá-lo sobre a restituição do INSS retido na fonte, entre em contato com a nossa equipe especializada pelo formulário abaixo.
Por Eduarda Saldanha 24 de março de 2025
Descubra por que ex-sócios não devem responder por dívidas fiscais após a saída da empresa — e como agir caso você esteja nessa situação. A cobrança de débitos tributários de empresas que foram encerradas irregularmente é uma realidade enfrentada por muitos empresários no Brasil. Um problema recorrente é a responsabilização pessoal de ex-sócios por dívidas que surgiram após sua saída da sociedade — o que, em muitos casos, é totalmente ilegal. Neste artigo, você vai entender como a Justiça tem tratado o tema, o que diz o STJ, e como se defender se estiver sendo cobrado por uma dívida que não é mais sua. O que é a responsabilização de ex-sócios por dívidas tributárias? É quando a Fazenda Pública inscreve um ex-sócio como responsável por débitos fiscais da empresa, mesmo após ele ter deixado formalmente o quadro societário. Isso costuma ocorrer quando a empresa foi encerrada de forma irre gular — ou seja, sem baixa na Junta Comercial, sem quitação de tributos e sem comunicação aos órgãos competentes. Eu saí da empresa, mas estou sendo cobrado. Isso pode acontecer? Depende. O Superior Tribunal de Justiça (STJ), em decisão recente e com efeito vinculante, entendeu que o ex-sócio não pode ser responsabilizado por dívidas da empresa se ele saiu antes da dissolução irregular e não praticou nenhum ato ilegal que tenha causado o débito tributário. Em outras palavras: se você saiu da empresa antes do encerramento e sua saída foi formalizada, você não deve responder com seu patrimônio por dívidas que vieram depois. A Receita Federal ou a PGFN pode me colocar na dívida ativa mesmo assim? Sim, infelizmente isso acontece. Muitos ex-sócios só descobrem que estão inscritos na dívida ativa anos depois da saída da empresa, quando recebem uma notificação, protesto ou têm seus bens bloqueados. Mas atenção: isso pode ser revertido judicialmente. E, quanto antes você agir, maiores as chances de resolver o problema com agilidade e menor impacto financeiro. E se a empresa foi encerrada de forma irregular depois que eu saí? Essa é a situação mais comum. A empresa encerra as atividades “fechando as portas”, sem baixa oficial, e o Fisco tenta responsabilizar os últimos sócios que constam na Junta Comercial. Mas se a sua saída foi registrada formalmente e você não contribuiu para esse encerramento irregular, a responsabilidade não pode recair sobre você, de acordo com o entendimento atual do STJ. E se eu saí da empresa, mas não formalizei na Junta Comercial? Aí reside um grande risco. O registro da alteração contratual é a principal prova de que você saiu da sociedade. Sem isso, a Fazenda pode alegar que você ainda era sócio quando a empresa foi encerrada. Mesmo assim, há possibilidade de defesa, apresentando documentos que comprovem sua desvinculação de fato, como e-mails, mensagens, comunicações com clientes, contratos assinados após sua saída etc. Um advogado especializado pode estruturar essa defesa e garantir seus direitos. Já fui protestado ou incluído na dívida ativa. Posso reverter? Sim. Mesmo após o protesto ou a inscrição da dívida ativa, é possível apresentar defesa e comprovar que você não é responsável por aquela dívida. Também é possível suspender a cobrança enquanto se discute judicialmente o caso, evitando bloqueios e outros prejuízos ao seu CPF e patrimônio. E se a dívida foi causada por outro sócio ou aconteceu depois da minha saída? Você não pode ser responsabilizado por atos de gestão cometidos depois da sua saída da sociedade. Mesmo que a empresa tenha sido encerrada de forma irregular, o STJ decidiu que apenas os sócios que estavam na empresa na época do encerramento é que podem ser responsabilizados, e ainda assim, apenas se houver comprovação de culpa ou dolo. Como um advogado pode me ajudar nessa situação? Um advogado tributarista pode: Analisar se você realmente tem responsabilidade na dívida Verificar a legalidade da inclusão do seu nome na dívida ativa Ingressar com ação judicial para retirar seu nome da cobrança Evitar bloqueios de bens e protestos indevidos Anular dívidas que não são de sua responsabilidade Se você já saiu da empresa e está sendo cobrado por dívidas posteriores, é seu direito se defender — e há decisões favoráveis no STJ que podem te amparar. Conclusão: posso me defender e sair dessa dívida? Sim. A Justiça já reconheceu que o ex-sócio não deve responder por dívidas de empresa encerrada irregularmente se ele saiu da sociedade antes disso e não praticou atos ilegais. Se esse é o seu caso, procure ajuda especializada o quanto antes para garantir seus direitos e proteger seu patrimônio. Está sendo cobrado por dívidas de uma empresa da qual você já saiu? A responsabilidade pessoal por débitos fiscais precisa ser analisada com técnica e estratégia — e nós estamos prontos para te ajudar. Consulte um dos nossos especialistas em direito tributário para orientá-lo sobre ex-socio da empresa e a responsabilidade tributária, entre em contato com a nossa equipe especializada pelo formulário abaixo.
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